Vem pra USP e permanência estudantil são temas de programa na Rádio Heliópolis
O vice-reitor da USP, Antonio Carlos Hernandes, falou sobre as ações de inclusão social desenvolvidas pela Universidade para público da rádio comunitária
Por Adriana Cruz
O vice-reitor da USP, Antonio Carlos Hernandes, concedeu, no dia 10 de fevereiro, uma entrevista para o programa Bairro Educador, veiculado pela Rádio Comunitária Heliópolis. O tema central da conversa girou, principalmente, em torno das formas de ingresso na Universidade, as ações desenvolvidas para a inclusão social e os programas voltados para a permanência estudantil.
“A USP é uma universidade pública e isso significa que, quando você vai fazer um curso de graduação, ou seja, quer ser médico, físico, engenheiro, advogado, você não paga nada, não tem mensalidade. Quem paga é o governo do Estado de São Paulo”, explicou o vice-reitor. “A USP é de todos e todos são muito bem-vindos”, destacou.
Hernandes falou sobre o programa Vem pra USP!, criado em 2017 para valorizar os estudantes do ensino médio das escolas públicas estaduais e criar ações que tragam benefícios às escolas e aos alunos. Anualmente, o programa promove a Competição USP de Conhecimentos (CUCo), um desafio criado exclusivamente para os jovens desse segmento.
Essa competição é para divulgar melhor a USP entre os estudantes, estimulá-los a participar dos processos de seleção para estudar na instituição de ensino, ajudá-los a melhorar o desempenho nas diferentes disciplinas exigidas na escola e para ingressar em universidades.
A Rádio Comunitária Heliópolis foi criada em 1992 a fim de aproximar os diálogos da União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e região com os moradores. Tem por objetivo fortalecer a cultura periférica, levando música, informação e entretenimento à comunidade, além de ser instrumento de mobilização em relação aos problemas locais.
A comunidade de Heliópolis, localizada na zona sul da capital, é considerada a maior favela de São Paulo. Em sua área de um milhão de metros quadrados, hoje vivem cerca de 200 mil habitantes. Em 2006, a favela adquiriu o estatuto de bairro, sendo rebatizada como Cidade Nova Heliópolis.
Ouça, a seguir, a íntegra da entrevista